Craques do Futuro IV: O mais recente produto da fábrica de laterais (5º)

Como para tudo, é essencial definir critérios. Esta rubrica destina-se a jogadores nascidos em 1995. Os parâmetros de selecção são os feitos dos jogadores até ao momento e, principalmente, o seu potencial e o nível (patamares em termos de projecção Mundial) que poderão atingir no futuro. Mesmo considerando que são seniores de 1º ano ou ainda júniores, já é possível mencionar elementos que nesta fase apresentam algumas destas características.

Alba, Bernat e agora Gayà. Três jogadores com um percurso muito idêntico: todos foram fabricados no Valência, todos começaram como extremos, recuaram no terreno e fixaram-se como laterais. Os dois primeiros já estão entre os melhores do mundo, e José Luis Gayá, o mais recente produto do clube espanhol, para lá caminha. Titular indiscutível com Nuno, o jovem de 19 anos esteve em grande plano neste início de temporada. Com um perfil semelhante ao dos seus antecessores (isto é, muita velocidade, qualidade técnica e facilidade em fazer todo o corredor), Gayá foi um elemento preponderante no capítulo ofensivo e surpreendeu pela rapidez com que se integrou na equipa. A nível defensivo continua a ter algumas dificuldades, naturais para um jogador que não é originário desta posição, mas tem muita margem para as corrigir. Tendo em conta as parecenças com Alba e Bernat, não é difícil adivinhar que o jogador do Valência tem tudo para ser um lateral de nível mundial, deixando a selecção espanhola com excelentes opções para os próximos anos. Veremos até quando o emblema Che o consegue manter, sendo certo que, se continuar a evoluir como tem evoluído até aqui, à semelhança de Alba e Bernat, não deve demorar a chegar a um clube com outra dimensão (o Real Madrid já o está a cobiçar para ser a alternativa a Marcelo). 

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