Sporting falha presença na final do NextGen Series, depois de derrota frente ao Aston Villa; Jovens leões foram melhores durante os 90 minutos, mas cometeram demasiados erros no prolongamento

Aston Villa 3-1 Sporting (Burke 54´g.p., Grealish 91´e Carruthers 105´; Stojanovic 68´)

O Sporting caiu nas meias finais da NextGen Series, depois de ser derrotado pelo Aston Villa. No 3º encontro entre as duas equipas (1 vitória para cada lado), os "villans" levaram a melhor no prolongamento, momento onde a defensiva dos leões cometeu muitos erros. Durante os 90 minutos, os leões foram melhores, tiveram boas oportunidades para chegar ao golo, mas o azar (bola à trave), as boas intervenções de Watkins, o desperdício do ataque leonino e um golo mal invalidado a Palhinha levaram o jogo para prolongamento.

Na primeira parte tivemos um jogo atabalhoado, com algum nervosismo de parte a parte a resultar em muitos erros. O Sporting entrou mais forte, a tentar recuperar a bola em zonas adiantadas, mas com o passar do tempo o Aston Villa conseguiu equilibrar. As únicas oportunidades para marcar pertenceram aos leões, que não foram eficazes. No segundo tempo, mais do mesmo. Os jovens leões quase marcaram no reinício, num tiro de Medeiros (defesa de Watkins), mas na resposta, o Aston Villa chegou ao 1-0. Fokobo comete uma infantilidade (perde a bola na área e faz grande penalidade), que foi aproveitada por Burke. O golo do Villa fez crescer o Sporting. Pouco tempo depois, Palhinha fez mesmo o empate, que viria a ser mal anulado, por fora-de-jogo inexistente. Aos 59 minutos, Medeiros leva a bola à trave, num remate espectacular, e seria o suplente Stojanovic a fazer a igualdade, 10 minutos depois. Novamente Medeiros em acção, ao cobrar um livre para o centro da área, onde apareceu o sérvio a cabecear para o 1-1. Até final dos 90 minutos, destaque ainda para um remate perigoso de Esgaio e para um tiro de Fokobo perto do poste. A paragem de jogo fez bem ao Aston Villa, que entrou logo com o 2-1. Desatenção na defensiva leonina, com Grealish completamente sozinho ao 2º poste, para fazer o golo. Os leões tentaram chegar novamente ao golo, mas foi o Villa a sair com perigo para o contra-ataque. Mesmo em cima do intervalo do prolongamento, Ruben Semedo faz um mau passe na sua defensiva, a bola sobra para o ataque do Villa, com Carruthers a rematar sem hipóteses para Meira. Manafa ainda obrigou Watkins a grande intervenção, mas o resultado não mais se alteraria até final.

No plano individual, destaque para a exibição de Ricardo Esgaio (bastante rápido, criou inúmeros desequilíbrios, faltando apenas o golo), Iuri Medeiros (cresceu na 2ª parte e utilizou da melhor maneira o seu excelente pé esquerdo), Tobias Figueiredo (foi o patrão da defensiva leonina), Palhinha (muita agressividade e boa presença no meio campo), Fokobo (cometeu alguns erros, mesmo até na construção de jogo, mas a sua qualidade a recuperar bolas foi importante), Farley Rosa (rapidez e criatividade) e Stojanovic (trouxe o golo leonino e mais uma forte presença no meio campo). Diego Rubio lutou muito, é certo, mas teve pouca bola e agressividade, Riquicho e Mica tiveram grandes dificuldades na defesa e foram caindo de produção ao longo do jogo, e Ruben Semedo falhou no prolongamento (depois de bons 90 minutos).

Na outra meia final, o Chelsea venceu o Arsenal por 4-3 após prolongamento. Num jogo com muitos erros defensivos, a maior qualidade individual dos "Blues" levou a melhor sobre o colectivo dos "Gunners" (Gnabry é a grande estrela, Akpom também se destacou), que pareceu mais equilibrado. Em relação ao Chelsea, apresenta um elenco muito frágil defensivamente, principalmente a nível individual. No meio campo o patrão é Lewis Baker, o melhor em campo na meia final, um jogador com muito pulmão e qualidade na organização de jogo. No sector ofensivo o potencial aumenta bastante, com elementos como Boga (apenas 16 anos, um craque), Alex Kiwomya, Loftus-Cheek ou o pequenino Feruz, melhor marcador da competição, que têm uma enorme capacidade de decidir sozinhos. 

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