Braga consegue reviravolta na Choupana e iguala Benfica no 2º lugar, a apenas 3 pontos do líder Porto!

Nacional 1 - 3 Braga (Moreno 12'; Lima 40', Mossoró 54' e Ukra 87')

O Braga assegurou esta tarde a sua 10ª vitória consecutiva na Liga, num campo que não foi fácil para os minhotos. O Nacional não perdia na Madeira para a Liga desde setembro, e apresentou-se em bom plano, no entanto um bom período do Braga entre os 40 e os 75 minutos permitiram a vitória, e mais, a turma de Leonardo Jardim cola-se ao Benfica no 2º lugar, à espreita de um desaire do 1º classificado, o Porto.

Uma primeira parte bem disputada na Choupana, com o Nacional a povoar bem o seu meio campo, tornando-o pressionante e a ocupar os espaços de Hugo Viana e Mossoró, facto que não permitia o jogo habitual do Braga, que ia tendo mais posse de bola mas sem efeitos práticos. A equipa da casa, tentava lançar em velocidade os seus homens das alas, com destaque para Candeias, e foi mesmo dele, na direita, que nasce o golo do Nacional. Assistência do extremo para Moreno rematar à entrada da área, numa desatenção da defesa do Braga, à qual Quim ficou pregado no chão. O Braga só aos 40 minutos conseguiu traduzir a sua maior posse de bola em perigo, e logo com golo de Lima após bom entendimento entre Rúben Amorim e Mossoró, que assistiu para golo.
Na segunda parte, o Braga entrou mais forte e a defesa do Nacional cedeu novamente, desta vez inverteram-se os papéis, Lima remata ao poste e Mossoró toca fácil para o segundo. Nesta fase de jogo as oportunidades de golo iam surgindo para o Braga, mas a falha no remate e último passe impediram novo golo. Esse surgiu no último quarto de hora através de um contra-ataque finalizado por Ukra, fase em que o Nacional já controlava o jogo à procura do empate, mas apenas criou perigo num remate de longe de Keita, apesar do domínio de jogo no meio campo adversário.

Destaques

Braga - Continua o excelente momento de forma na Liga, e a ameaça aos clubes do topo da tabela deixou de ser uma mera hipótese e tornou-se hoje real. Os gverreiros continuam a revelar muita maturidade, e mesmo em campos complicados como o desta tarde, Leonardo Jardim soube entender quais os momentos em que foi preciso atacar e ser mais pressionante, e já em vantagem, soube controlar a partida, mesmo dando posse de bola ao adversário. Esta vitória é a confirmação de que o Braga está na luta pelo título?

Nacional - Pedro Caixinha com a equipa na sua máxima força, apresentou um meio campo forte tacticamente, com Moreno a revelar-se importante em vários cortes à frente da defesa, Madrid vinha fazendo um bom jogo a cortar espaços aos médios mais influentes do Braga (até sair por lesão ainda na primeira parte) e Barcellos a ser o elemento de ligação aos três homens rápidos da frente. Destes, Rondón, Mateus e Candeias, apenas o português foi destaque com vários cruzamentos, sendo que Rondón e Mateus foram completamente anulados por Salino e pelos centrais. Boa entrada em jogo, mas foi incapaz de segurar o bom momento adversário.

Lima - Com mais um golo e duas assistências, Lima foi novamente o homem da partida e voltou a juntar-se a Cardozo no topo da lista de melhores marcadores.

Mossoró/Rúben Amorim - Era interessante ver como se davam em campo os dois médios, com a ausência de Alan. Apesar do bom entendimento técnico, tacticamente a ala direita apenas contou com Salino, muito desapoiado. No entanto foram dois elementos importantes para a vitória de hoje, o brasileiro com um golo e uma assistência, e o português importante na posse de bola e equilíbrio defensivo da segunda parte.

Salino/Elderson - Salino nem é lateral de raíz, mas a sua velocidade e garra na defesa anularam completamente Mateus e João Aurélio durante os 90 minutos. Além disso apareceu sempre bem no ataque, esteve no lance do terceiro golo e ainda desperdiçou boa oportunidade na área. É capaz de fazer todo o comprimento do campo com relativa facilidade. Já o nigeriano perdeu mais uma vez quase todos os lances para o oponente, Candeias, e pouco apoiou no ataque.

Candeias/Moreno - Os melhores do Nacional, o primeiro com vários ataques protagonizados pela direita, revelando-se o único homem capaz de conduzir os ataques dos insulares, enquanto o segundo marcou e foi um pilar à frente da defesa do Nacional.

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