Estreou-se na equipa principal do Real Madrid quando tinha apenas 16 anos e logo num jogo da Liga dos Campeões, onde os “merengues” defrontaram o Rosenborg e o jovem Iker foi chamado em modo de prevenção. Desde então, a história é a que se sabe. Estamos perante um dos melhores guarda-redes das últimas décadas. Leva mais de 400 jogos ao serviço do clube da capital espanhola, títulos e mais títulos, que também se vieram a confirmar recentemente ao serviço da selecção espanhola com a conquista do Europeu 2008 e do Mundial 2010. É um dos símbolos do Real Madrid e o seu nome irá perdurar na história do emblema espanhol e apesar das constantes mudanças no clube (jogadores, treinadores, direcção, etc), Casillas mantém-se intocável entre os postes. Também já inscreveu o nome nas páginas douradas de “La Roja”, tornando-se o jogador com mais internacionalizações pela selecção espanhola (127 ocasiões, até ao momento). Exibe-se sempre a um nível muito alto e a regularidade que apresenta impressiona. Aos 30 anos, “San Iker” está na plenitude dos seus atributos técnico-tácticos (as saídas aos cruzamentos são o seu fraco, mas isso é algo comum em quase todos os guarda-redes espanhóis). Contudo, e apesar de ter sido eleito o melhor guardião do Mundo nos últimos 3 anos, na nossa opinião não é, não foi e nunca será um super-guardião.
A. Mesquita