Esperava-se uma grande noite eleitoral em Alvalade, com uma votação recorde e a consagração de um novo Presidente, contudo, aconteceram cenas lamentáveis, dignas de actos eleitorais terceiro-mundistas onde a contra-informação e as falsas informações tiveram um papel decisivo.
A imprensa desportiva não sai isenta desta situação. Às 20 horas, o Record on-line lançou uma sondagem na qual dava como garantida a vitória de Bruno de Carvalho, o que provocou uma ida em massa de apoiantes do jovem candidato até às portas do Estádio de Alvalade. A capa do jornal O JOGO também mostrava a certeza em que Bruno de Carvalho seria o novo Presidente do Sporting, aliás, o site on-line do jornal ainda não retirou os artigos da confirmação do mesmo (ver
aqui), bem como outro a regozijarem-se por esse facto.
Rogério Alves (Lista A) também não foi de meias medidas e deu os parabéns à Lista C, confirmando que só haveria recontagem de votos, se a diferença entre os dois primeiros fosse de 10 votos.
Mas quem terá informado o candidato a Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting dos resultados?
Nesta mistura de informações e contra-informações, Lino de Castro, Presidente cessante da Mesa da Assembleia leonina, referiu que nunca existiu uma recontagem de votos: "o primeiro resultado que saiu para o Conselho Diretivo foi um e manteve-se permanentemente".
O resultado final desta eleição poderá ainda não estar encontrado, no entanto, da longa noite sobressai a profunda divisão nos associados sportinguistas e as muitas manifestações de sócios prontos a "desistir" do clube.
Que impactos poderá ter tido esta noite no futuro do Sporting? Haverá repetição de eleições? Qual foi o papel da contra-informação neste acto eleitoral?
Esperava-se uma grande noite eleitoral em Alvalade, com uma votação recorde e a consagração de um novo Presidente, contudo, aconteceram cenas lamentáveis, dignas de actos eleitorais terceiro-mundistas onde a contra-informação e as falsas informações tiveram um papel decisivo.